sábado, 10 de novembro de 2012

On 07:42 by UAN Noticias   No comments


Foi fundada no dia 10 de novembro de 1955. Originária de um clube de futebol, o Independente Futebol Clube, participou pela primeira vez, do desfile oficial na Praça Onze, com o enredo "O Baile das Rosas", quando tirou o 5° lugar. Em 1958, foi a campeã do segundo grupo com o enredo "Apoteose ao Samba". De 1959 em diante, assumiu o Grupo 1 e não desceu mais.
Os fundadores da escola são Silvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio  (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), Altamiro Menezes (Cambalhota) e Alfredo Briggs. A primeira bandeira da escola foi oferecida pela Sra. Gilda Faria Lima. A primeira rainha da escola eleita foi a Sra. Neuza de  Oliveira. Antes de existir a sede na Rua Coronel Tamarindo, Maria da Glória Vieira (conhecida como Maria do Siri) cedia o quintal de sua residência para a escola ensaiar.
Em 1959, a bateria, sob a batuta do memorável Mestre André, deu pela primeira vez a célebre "paradinha" em frente à comissão julgadora, ficando somente a caixa-tarol tocando, mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. Mestre André, que não usava apito habitualmente, permaneceu sambando, como era sua característica.

De repente, se virou para a bateria e fez um sinal que indicava que todos os instrumentos deveriam voltar. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal "bossa" com o grito de "Olé". Durante este período, a Mocidade era conhecida como "uma bateria que carregava uma escola nas costas", pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola, que só alguns anos depois iria se tornar uma escola que competisse frente a frente com as "4 grandes" da época (Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira).
Em 1974, Arlindo Rodrigues apresentava na escola o enredo "A festa do Divino" e tira o 5° lugar. Mas neste ano ela poderia ter ganhado o campeonato, perdido por uma nota 4 em fantasia e uma nota 9 em harmonia. A diferença de pontos do Salgueiro para a Mocidade foram 6, portanto haveria um empate somente se a Mocidade ganhasse o 10. Se houvesse empate, mesmo assim, o Salgueiro sagraria-se campeão pois obteve 10 em harmonia e a Mocidade 9.
Desde então, a escola deixa de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba. Em 76, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10. Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil".
Ano seguinte, assume o carnaval Fernando Pinto, produzindo carnavais excepcionais na Mocidade e projetando-se como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos já conhecidos.
No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou a segunda colocação com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o estandarte de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu". No ano posterior, com a inauguração do Sambódromo, a escola fica em segundo lugar no desfile de segunda com o criativo enredo "Mamãe eu quero Manaus".

No ano seguinte, 1985 a Mocidade conquista o seu segundo título com o inesquecível "Ziriguidum 2001, um carnaval nas estrelas". Um carnaval que emocionou até quem não é Mocidade. Em 1987, com mais um criativo enredo, "Tupinicópolis", a Mocidade leva o segundo lugar. No mesmo ano, o grande carnavalesco Fernando Pinto falece em um trágico acidente de carro voltando do ensaio de sua escola.
A partir dos anos 90, quem assume os desfiles da Mocidade é o criativo e "high-tech" Renato Lage. Em 1990 já começa levando o título para Padre Miguel com o enredo "Vira, virou, a Mocidade chegou". Um desfile irrepreensível! A escola foi punida com 5 pontos por estourar o tempo em 5 minutos, mas mesmo assim permaneceu na frente da segunda colocada, a Beija-flor, por apenas 1 ponto. Em 91, foi a vez do bicampeonato com o enredo "Chuê chuá, as águas vão rolar".

Outro carnaval para orgulho da nação de Padre Miguel. Foi a campeã de todos os que estavam na Sapucaí assistindo aos desfiles, mas mesmo assim disputou ponto a ponto o título com o Salgueiro. Em 92 ela quase leva o título com o enredo "Sonhar não custa nada! Ou quase nada...". Perdeu o tricampeonato para a Estácio de Sá. Mas o samba daquele ano se tornou o "hino" da Mocidade. Até 1992, Renato Lage tinha como companheira a sua ex-esposa Lílian Rabelo para ajudá-lo no carnaval da Mocidade. Em 93, já separados, Renato Lage conquista o quarto lugar para a escola com o enredo "Marraio Feridô sou Rei". Quem não se lembra daquela alegoria do garotinho com o controle de video game nas mãos?
Após um insucesso para Padre Miguel em 94 (a escola ficou em oitavo lugar), a escola volta a fazer um grande desfile e a disputar o título em 95, com o enredo "Padre Miguel, olhai por nós", do mesmo Renato Lage. Apesar da escola tratar de um tema religioso, não faltou tecnologia nos carros. Mas mesmo assim, acabou tirando apenas o 4º lugar.
No ano de 96, houve um atraso nos desfiles, e a Mocidade seria a oitava escola a pisar no sambódromo no domingo de carnaval. O carnavalesco Renato Lage ficou preocupado com isso, pois o desfile acabou sendo de manhã, o que impediu que os efeitos especiais dos carros alegóricos fossem mostrados. Mas mesmo assim, a escola volta a ganhar o carnaval com mais um desfile irrepreensível. Nesse ano, o enredo foi "Criador e Criatura". A escola ficou a apenas meio ponto na frente da segunda colocada, a Imperatriz Leopoldinense, que tentava o tricampeonato.
A Mocidade quase leva o bi em 97 com o enredo "De corpo e alma na avenda". Só não levou porque perdeu apenas meio ponto em harmonia. Os jurados alegaram que algumas alas não estavam cantando o samba. Muitos pensavam que ela iria perder pontos em evolução, devido ao desfile corrido da escola, mas não perdeu. Para se ter uma idéia, aos 55 minutos a escola já estava praticamente toda na praça da Apoteose. E aí não deu outra: a escola teve que parar para cumprir o tempo mínimo regulamentar do desfile (65 minutos). Mas mesmo assim a escola obteve a maior nota da pesquisa do Ibope realizada na Marquês de Sapucaí: 9,7. Neste mesmo ano, morre o patrono da escola, o bicheiro Castor de Andrade.
Em 1999, a Mocidade Independente realiza um desfile primoroso, uma merecida homenagem à Villa-Lobos, com o enredo "Villa-Lobos e a apoteose brasileira". O público vibrou com o seu desfile e novamente a pôs no topo da pesquisa do Ibope, com a mesma nota 9,7 de dois anos atrás. Mas neste ano, uma decepção aconteceu no seu desfile: a Mocidade, que sempre se concentrou no lado dos correios, nesse ano se concentrou do lado do edifício "Balança mas não cai", no qual tem um viaduto que freqüentemente atrapalha as alegorias das escolas que se concentram naquele lado.
Na Mocidade não deu outra: a escola demorou demais a por os destaques nos seus grandes carros alegóricos e abriu um enorme buraco entre os setores 1 e 3, logo no começo da passarela. O jurado Carlos Pousa, que estava julgando evolução, notou aquele buraco e tascou um 7,5 para a escola. Essa nota conseqüentemente derrubou a escola, que mesmo assim ficou em quarto lugar. Mas com certeza ela foi a campeã de muita gente que viu e se emocionou com aquele belíssimo desfile.
No ano 2000, a escola veio literalmente vestida com as cores do Brasil apresentando o enredo "Verde, amarelo, azul-anil colorem o Brasil no ano 2000". O belíssimo e imponente carro abre-alas, uma imensa nave espacial dos índios do futuro, já deu uma amostra do que seria a escola. A Mocidade passou muito bem, mas o samba arrastado impediu que a escola decolasse e atingisse colocações melhores. Mesmo assim, ficou em um honroso quarto lugar e com a preferência do público, mais uma vez obtendo a nota 9,7 na pesquisa do IBOPE realizada na Marquês de Sapucaí.
Após o carnaval de 2002, Renato Lage deixa a escola, e assume o carnavalesco Chico Spinoza. Ele levou para a avenida enredos de cunho social, como doação de órgãos e educação no trânsito. Em 2005, com a mudança da diretoria, a Mocidade contrata um carnavalesco de característica clássica, o Paulo Menezes. Seu carnaval fez lembrar as formas de Arlindo Rodrigues, carnavalesco da escola na década de 70, quando a Mocidade despontou como uma grande escola de samba.
Figuras expressivas: Castor de Andrade (in memorian), Paulinho de Andrade (in memorian), Beth Andrade, Ivanoy Ferreira da Silva, Olímpio Correia (Gaúcho) (in memorian), Maria da Glória Vieira. Sua filha, Maria Helena, era a porta-bandeira.
Fonte:

Opinião
A Mocidade e minha escola de coração, um detalhe que a materia não informa e que a mocidade alem de ter sido a primeira escola de samba a fazer as paradinhas na bateria, tambem foi a primeira escola de samba a usar o neom nos carros alegoricos, hoje tão comum nas escolas de samba pelo País a fora.

abaixo dois vídeos, um do campeonato da Mocidade de 1990, e o segundo do campeonato de 1996. Os vídeos estão no Youtube

Campeã 1990

Campeã 1996



Fonte: Vídeo 1990
Fonte Video 1996
Videos completos site:
DESFILECOMPLETO.COM
1990
                                         
                                      
                                                                         1996

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